Livro : Serviço Social Contemporâneo – Reflexividade e estratégia
Autores : Cristina Pinto Albuquerque , Ana Cristina Brito Arcoverde
Edição: 2017
ISBN: 978-989-693-070-7
Editora: PACTOR
Páginas: 200
Formato: 16.7×24 cm
Idioma: Português
O Serviço Social contemporâneo é cada vez mais confrontado com a tensão entre a necessidade de comprovar e justificar tudo aquilo que faz e a relativa inconstância ou imprecisão das normas e princípios estruturantes da ação em diferentes contextos da prática profissional. Por isso, as dimensões da reflexividade e da compreensão e planeamento estratégico na/da prática profissional, presentes na reflexão que há muito se faz no quadro da profissão, não deixam, ainda assim, de adquirir hoje uma importância acrescida e inédita para a afirmação da profissão como catalisadora de empoderamento e de inovação social e política.
A presente obra, portadora de grande interesse e atualidade, quer para profissionais sociais, quer para investigadores, estudantes e docentes da área de Ciências Sociais, coloca precisamente em destaque esta conceção da intervenção social contemporânea. Procura, assim, discutir, recorrendo a um conjunto de contributos científicos de grande relevo, a importância e os modos de concretização de uma prática reflexiva e estratégica, em diferentes níveis de intervenção, desde o quotidiano profissional dos assistentes sociais, ao empoderamento organizacional e comunitário, à gestão social e à avaliação de políticas sociais.
O que significa agir estrategicamente? Qual o lugar da reflexividade e da “prudência” na construção da prática profissional? Como aproveitar, de forma mais eficaz e refletida, os conhecimentos, a experiência e a criatividade na intervenção quotidiana, na inovação organizacional, na conceção e avaliação de políticas públicas e respetivos impactes? Como passar do “saber-fazer” ao “saber-agir”?
Os diferentes autores, portugueses e brasileiros, abordam os debates mais recentes sobre as (re)adaptações do Serviço Social na atualidade, colocando em destaque a ideia de que um Serviço Social estratégico é, desde logo, um Serviço Social que aprende a utilizar, de outro modo, mais efetivo e ponderado, as potencialidades e as margens de autonomia que já possui, reconstruindo-se e revisando-se, contínua e criticamente, nesse processo.