Câmara Municipal encontra-se a recrutar 2 assistentes sociais.

 

Abertura de procedimento concursal comum na modalidade de relação jurídica de emprego público por tempo indeterminado

 

1 — Faz- se público que, para efeitos do disposto no n.º 1 do ar- tigo 50.º da Lei n.º 12- A/2008, de 27 de fevereiro (LVCR), artigo 9.º do Decreto- Lei n.º 209/2009, de 3 de setembro e artigo 19.º da Portaria n.º 83- A/2009, de 22 de janeiro, alterada e republicada pela Portaria

n.º 145 -A/2011, de 06/04 e de acordo com o despacho da Presidente da Câmara Municipal de Anadia datado de 17 de março de 2014, prece- dido de deliberação da Câmara Municipal de Anadia realizada a 05 de fevereiro de 2014 e sessão da Assembleia Municipal de Anadia realizada a 28 de fevereiro de 2014 que autorizou o recrutamento excecional de trabalhadores ao abrigo do n.º 2 do artigo 64.º da Lei n.º 83 -C/2013, de 31/12, se encontra aberto, pelo prazo de dez dias úteis, a contar da data de publicação do presente aviso na 2.ª série do Diário da República, procedimento concursal comum para constituição de relações jurídi- cas de emprego publico na modalidade de contrato de trabalho por tempo indeterminado, tendo em vista o preenchimento de dois postos de trabalho correspondente à carreira e categoria de técnico superior (serviço social). Não foi efetuada consulta prévia à ECCRC, nos termos do n.º 1 do artigo 4.º e artigo 54.º da Portaria n.º 83 -A/2009, de 22 de janeiro alterada e republicada pela Portaria n.º 145- A/2011, de 06/04, uma vez que, não tendo ainda sido publicado qualquer procedimento concursal para constituição de reserva de recrutamento, e até à sua publicitação, conforme FAQ publicitada no sítio da Direção- Geral da Administração e do Emprego Público, fica temporariamente dispensada a obrigatoriedade da referida consulta. 2 — Validade do procedimento concursal: o procedimento é válido para os postos de trabalho indicados e para os efeitos previstos no n.º 2 do artigo 40.º da Portaria n.º 83- A/2009, de 22 de janeiro, na sua atual redação. 3 — Requisitos de admissão ao procedimento concursal: Podem candidatar- se indivíduos detentores de relação jurídica de emprego público por tempo indeterminado, incluindo pessoal em sistema de mobilidade especial (SME), que não se encontrem na situação pre- vista no ponto 4, que cumulativamente até ao termo do prazo fixado para apresentação das candidaturas satisfaçam os requisitos gerais e especiais, estipulados respetivamente no artigo 8.º e alínea b) do n.º 1 do artigo 44.º, da Lei n.º 12- A/2008, de 27 de fevereiro, na sua atual redação, a seguir referidos: 3.1 — Requisitos gerais: a) Nacionalidade portuguesa, quando não dispensada pela Constitui- ção, convenção internacional ou lei especial; b) 18 anos de idade completos; c) Não inibição do exercício de funções públicas ou não interdição para o exercício daquelas que se propõe desempenhar; d) Robustez física e perfil psíquico indispensáveis ao exercício das funções; e) Cumprimento das leis de vacinação obrigatória. 3.2 — Requisitos especiais: Os candidatos deverão ser detentores de nível habilitacional de grau de complexidade funcional 3 (Licenciatura em Serviço Social), nos termos da alínea c) do n.º 1 do artigo 44.º da LVCR, não havendo possibilidade de substituição da habilitação académica. 4 — Não podem ser admitidos candidatos cumulativamente inte- grados na carreira, titulares da categoria e que executem a atividade caracterizadora do posto de trabalho para cuja ocupação se publicita o procedimento, e que não se encontrando em mobilidade geral, exerçam funções no próprio órgão ou serviço. No caso de impossibilidade de ocupação do posto de trabalho por aplicação do disposto no n.º 4 do artigo 6.º da Lei n.º 12- A/2008, de 27 de fevereiro (LVCR), na sua atual redação, podem ser recrutados trabalhadores com relação jurídica de emprego público por tempo de- terminado ou sem relação jurídica de emprego público previamente estabelecida.

5 — Conteúdo funcional do posto de trabalho-  o constante do anexo à Lei n.º 12- A/2008, de 27/02, referido no artigo 49.º, n.º 2 da mesma lei, ao qual corresponde o grau 3 de complexidade funcional e desenvolver designadamente as seguintes atividades: colaborar na resolução de problemas de adaptação e readaptação social dos indivíduos, grupos ou comunidades, provocados por causas de ordem social, física ou psicoló- gica, através da mobilização de recursos internos e externos, utilizando o estudo, a interpretação e o diagnóstico em relações profissionais, individualizadas, de grupo ou de comunidade; estudar, conjuntamente com os indivíduos, das soluções possíveis do seu problema, tais como a descoberta do equipamento social de que podem dispor, possibilidade de estabelecer contactos com serviços sociais, obras de beneficência e empregadores; colaborar na resolução dos seus problemas, fomentando uma decisão responsável; ajudar os indivíduos a utilizar o grupo a que pertencem para o seu próprio desenvolvimento, orientando- os para a realização de uma ação útil à sociedade, pondo em execução programas que correspondem aos seus interesses; auxiliar as famílias ou outros grupos a resolverem os seus próprios problemas, tanto quanto possível através dos seus próprios meios, e a aproveitarem os benefícios que os diferentes serviços lhes oferecem; tomar consciência das necessidades gerais de uma comunidade e participação na criação de serviços próprios para os resolver, em colaboração com as entidades administrativas que representam os vários grupos, do modo a contribuir para a humanização das estruturas e dos quadros sociais; realizar estudos de caráter social e reuniões de elementos para estudos interdisciplinares; realizar trabalhos de investigação, em ordem ao aperfeiçoamento dos métodos e técnicas profissionais; aplicação de processos de atuação, tais como entrevistas, mobilização dos recursos da comunidade, prospeção social, dinamização de potencialidades a nível individual, interpessoal e intergrupal. Nos termos do n.º 3 do artigo 43.º da Lei n.º 12- A/2008, de 27/2, a descrição do conteúdo funcional não pode, em caso algum, e sem prejuízo do disposto no n.º 3 do artigo 271.º da Constituição, constituir fundamento para o não cumprimento do dever de obediência e não prejudica a atribuição ao trabalhador de funções, não expressamente mencionadas, que lhe sejam afins ou funcionalmente ligadas, para as quais o trabalhador detenha a qualificação profissional adequada e que não impliquem desvalorização profissional. 6 — Formalização da candidatura: 6.1 — O prazo para apresentação das candidaturas é de 10 dias úteis a contar da data de publicação do presente aviso no Diário da República, 2.ª série, parte H, nos termos do artigo 26.º da Portaria n.º 83- A/2009 de 22/01, na sua redação atual. As candidaturas são formalizadas mediante preenchimento do modelo de formulário específico, de utilização obri- gatória, disponível no Serviço de Administração e Gestão de Recursos Humanos da Câmara Municipal de Anadia e no Site da Câmara Municipal (www.cm- anadia.pt), dirigidas ao Presidente da Câmara Municipal de Anadia, podendo ser entregues pessoalmente no Serviço de Adminis- tração e Gestão de Recursos Humanos ou remetido pelo correio, em carta registada com aviso de receção, expedido até ao termo do prazo fixado para apresentação das candidaturas, para a Câmara Municipal de Anadia, Apartado 19, 3781- 909 Anadia (não é admitida a apresentação de candidaturas por via eletrónica). 6.2 — As páginas da candidatura formalizada de acordo com o dis- posto no ponto anterior e acompanhadas dos documentos constantes do ponto seguinte, devem ser numeradas sequencialmente na sua totalidade e rubricadas, todas aquelas, que não estejam assinadas. 6.3 — O formulário tipo deverá ser acompanhado dos documentos seguintes: 6.3.1 — Documentos comprovativos da posse dos requisitos gerais de admissão a concurso referidos no ponto 3.1 do presente aviso (fotocópia do bilhete de identidade ou do cartão de cidadão, certificado do registo criminal e atestado comprovativo dos requisitos de robustez física e perfil psíquico, passado por médico no exercício da sua profissão e fotocópia do boletim de vacinas). É dispensada a apresentação dos documentos indicados no presente ponto, desde que os candidatos declarem, no formulário tipo, que reúnem os referidos requisitos. 6.3.2 — Documento comprovativo do requisito habilitacional exigido (original ou fotocópia). 6.3.3 — Os candidatos que se encontrem numa das situações previstas no n.º 4 artigo 6, ou alíneas a), b) e c) do n.º 1 do artigo 52.º da LVCR e ainda nos termos do n.º 2, artigo 42.º, da Lei n.º 83- C/2013, de 31 de dezembro, deverão apresentar declaração comprovativa da titularidade de relação jurídica de emprego público por tempo indeterminado, emitida pela entidade empregadora pública à qual o candidato pertence, com data reportada ao prazo estabelecido para apresentação das candidaturas, onde conste: a) Carreira, categoria e atividade executada e respetivo tempo de serviço; b) Posição remuneratória detida pelo candidato à data da apresentação da candidatura;

c) Avaliação do desempenho referente ao último período de avaliação, que corresponde ao último ano em que o candidato cumpriu ou executou atribuição, competência ou atividade idênticas às do posto de trabalho a ocupar, ou, se for o caso, declaração comprovativa de que o candidato não foi avaliado nesse período com indicação do respetivo motivo. 6.3.4 — Curriculum Vitae, detalhado, paginado e assinado, do qual deve constar a identificação pessoal, habilitações literárias e profissio- nais, formação profissional, experiência profissional e avaliação do desempenho, com a indicação das funções com maior interesse para o lugar a que se candidata e quaisquer outros elementos que o candidato entenda dever apresentar, por serem relevantes para a apreciação do seu mérito. 6.3.5 — Documentos comprovativos das declarações constantes do Curriculum Vitae, nomeadamente no que respeita a habilitação acadé- mica, formação profissional, experiência profissional e avaliação do desempenho. 6.4 — São motivos de exclusão, sem prejuízo de outros legalmente previstos, a apresentação da candidatura fora de prazo, a falta de apre- sentação do formulário tipo ou a sua não assinatura, a falta de entrega de algum dos documentos referidos no ponto 6.3.1 ou a falta de de- claração, no formulário tipo, da reunião dos requisitos de admissão a concurso referidos no ponto 3.1 do presente aviso, bem como a falta de entrega de algum dos documentos referidos nos pontos 6.3.2., 6.3.3. 6.3.4 e 6.3.5. 6.5 — A apresentação do documento referido no ponto 6.3.3. sem a indicação da categoria e, ou, atividade implica a aplicação do método de seleção Prova de Conhecimentos, previsto no presente aviso, ainda que os candidatos aleguem que, cumulativamente, são titulares da categoria e se encontram ou, tratando – se de candidatos colocados em situação de mobilidade especial, se tenham por último encontrado, a cumprir ou a executar a atribuição, competência ou atividade caracterizadoras dos postos de trabalho para cuja ocupação o procedimento foi autorizado. 6.6 — A falta de indicação da avaliação do desempenho ou da ativi- dade e respetivo tempo de serviço no documento referido no ponto 6.3.3., bem como a não apresentação de declaração comprovativa de que o can- didato não foi objeto de avaliação do desempenho no período a considerar com indicação do respetivo motivo, implica a não consideração desses elementos, mesmo que constantes do Curriculum Vitae, para efeitos de aplicação do método de seleção Avaliação Curricular. 6.7 — Para efeitos de admissão ao procedimento concursal, os can- didatos com deficiência, devem declarar no requerimento de admissão, sob compromisso de honra, o respetivo grau de incapacidade e tipo de deficiência, nos termos do artigo 6.º do Decreto- Lei n.º 29/2001, de 3/02, sob pena de não ser considerada tal situação. 6.8 — As falsas declarações prestadas serão punidas nos termos da lei. 7 — Local de trabalho — Área do Município de Anadia. 8 — Posicionamento remuneratório: O posicionamento remuneratório do trabalhador recrutado será efetuado na 2.ª posição remuneratória da categoria e será objeto de negociação com a entidade empregadora pública que terá lugar imediatamente após o termo do procedimento concursal, nos termos do artigo 55.º da Lei n.º 12- A/2008, de 27 de fevereiro (na redação atual), em conjugação com o artigo 42.º da Lei n.º 83 -C/2013, de 31 de dezembro. A posição remuneratória de referência correspondente à 2.ª posição, nível 15, cifra -se, atualmente, em (1.201,48 €/mês). (segunda posição remuneratória da categoria de técnico superior). 9 — Constituição do Júri do procedimento concursal: Presidente: Chefe de Divisão, Prof., Ângelo Manuel Carvalho San- tos. Vogais efetivos: Chefe de Divisão, Dr.ª Maria de Fátima Dourado Andrade dos Santos Azevedo que substituirá o presidente do Júri nas suas faltas e impedimentos e a Técnica Superior, Drª. Ana Paula Pratas Figueira dos Santos Braga; Vogais suplentes: Chefe de Divisão, Eng.º José Carlos Morais Pinto Cardoso e o Chefe de Divisão, Arq. Adelino da Silva Neves. 10 — O recrutamento: 10.1 — Em cumprimento do estabelecido no n.º 4 do artigo 6.º da Lei n.º 12- A/2008, de 27 de fevereiro, o recrutamento inicia -se de en- tre trabalhadores com relação jurídica de emprego público por tempo indeterminado previamente estabelecida. 10.2 — No caso de impossibilidade de ocupação dos postos de trabalho por aplicação do disposto no n.º 4 do artigo 6.º da Lei n.º 12 -A/2008, de 27 de fevereiro (doravante LVCR), na sua atual redação, podem ser recru- tados trabalhadores com relação jurídica de emprego público por tempo determinado ou sem relação jurídica de emprego público previamente estabelecida, em conformidade com o parecer favorável da Assembleia Municipal de Anadia emitido em sua sessão realizada a 28/02/2014.

11 — Nos termos do n.º 1 do artigo 6.º e alínea a) do n.º 1 do artigo 7.º da Portaria n.º 83 -A/2009, de 22 de janeiro, na redação atual, os métodos de seleção, valorados de 0 a 20 valores (considerando -se a valoração até às centésimas), são os a seguir indicados: Prova de Conhecimentos (PC) — ponderado em 45 %; Avaliação Psicológica (AP) — ponderado em 25 %; Entrevista Profissional de Seleção (EPS) — ponderado em 30 %; 11.1 — Cada um dos métodos de seleção utilizados, bem como cada uma das fases que comportem, será eliminatório pela ordem enunciada sendo excluído o candidato que obtenha uma valoração inferior a 9,5 va- lores num dos métodos ou fases, não lhe sendo aplicado o método ou fases seguintes, sendo igualmente excluído o candidato que não com- parecer a qualquer um dos métodos de seleção. 11.2 — Prova de Conhecimentos — visa avaliar os conhecimentos académicos e ou profissionais e as competências técnicas dos candida- tos necessários ao exercício da função a concurso, terá a forma escrita, com uma duração máxima de 60 minutos e versará sobre as temáticas e legislação a seguir indicados: Contrato de Trabalho em Funções Públicas (Lei n.º 59/2008, de 11/09, alterada pela Lei n.º 3- B/2010, de 28/04, pelo Decreto- Lei n.º 124/2010, de 17/11, pela Lei n.º 64 -B/2011, de 30/12, Lei n.º 66/2012, de 31/12 e pela Lei n.º 68/2013, de 29/08). Regime jurídico das autarquias locais, estatuto das entidades in- termunicipais, regime jurídico da transferência de competências do Estado para as autarquias locais e para as entidades intermunicipais e regime jurídico do associativismo autárquico (Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, retificada pela Declaração de Retificação N.º 50- A/2013, de 11 de novembro e pela Declaração de Retificação N.º 46 -C/2013 de 01 de novembro) Procedimento Administrativo (Decreto- Lei n.º 442/91, de 15/11, alte- rado pelo Decreto- Lei n.º 6/96, de 31/01, e pela Lei n.º 18/2008, de 29/01). Rede Social — Resolução do Conselho Ministros n.º 197/97, de 18/11, retificado pela Declaração de Retificação n.º 10 -O/98, de 30/05 e ainda o Decreto -Lei n.º 115/2006, de 14/06 (Regulamenta a Rede Social). Despacho n.º 12154/2013 publicado no Diário da República, 2.ª série, N.º 184 de 24 de setembro de 2013 (Criação da Rede Local de Inter- venção Social RLIS) Lei de Bases do enquadramento jurídico do voluntariado — Lei n.º 71/98, de 3/11, regulamentada pelo Decreto -Lei n.º 389/99, de 30 /09, alterado pelo Decreto -Lei n.º 176/2005, de 25/10). 11.3 — Avaliação Psicológica — visa avaliar, através de técnicas de natureza psicológica, aptidões, características de personalidade e com- petências comportamentais dos candidatos e estabelecer um prognóstico de adaptação às exigências do posto de trabalho a ocupar, tendo como referência o perfil de competências previamente definido. A avaliação psicológica é valorada da seguinte forma: Em cada fase intermédia do método, através das menções de Apto e Não Apto; Na última fase do método, para os candidatos que o tenham comple- tado, através dos níveis classificativos de: Elevado — 20 valores; Bom — 16 valores; Suficiente — 12 valores; Reduzido — 8 valores; Insuficiente — 4 valores. 11.4 — Entrevista Profissional de Seleção — será composta por uma única fase, de realização individual, com duração de cerca de 20 minutos e visa avaliar, de forma objetiva e sistemática, a experiência profissional e aspetos comportamentais evidenciados durante a interação estabelecida entre o entrevistador e o entrevistado, nomeadamente os relacionados com a capacidade de comunicação e de relacionamento interpessoal, em que os fatores de apreciação serão os seguintes: Qualidade da experiência profissional Capacidade de expressão e comunicação Interesse pela valorização e atualização profissionais Capacidade crítica Capacidade de trabalho em equipa Motivação para a função sendo cada um deles avaliado da seguinte forma: Elevado — 20 valores Bom — 16 valores Suficiente — 12 valores Reduzido — 8 valores Insuficiente — 4 valores

11.5 — Ordenação Final (OF) = PCx45 %+APx25 %+EPSx30 % 12 — Nos termos do n.º 2 do artigo 53.º da Lei n.º 12- A/2008, de 27 de fevereiro (na redação atual), os candidatos com vínculo de emprego público que, cumulativamente, sejam já titulares da categoria a concurso e se encontrem a cumprir ou a executar a atribuição, competência ou atividade caracterizadoras do posto de trabalho correspondentes a este procedimento concursal, ou (se se encontrarem em Mobilidade Especial) tenham sido detentores da categoria, ou tenham cumprido ou executado as funções já descritas, serão sujeitos aos seguintes métodos de seleção, (eliminatórios de per si (n.º 2 do artigo 53.º da Lei n.º 12- A/2008, de 27 de fevereiro, na redação atual) salvo se a eles expressamente renuncia- rem no formulário de candidatura (caso em que lhes serão aplicados os métodos descritos no ponto 11): Avaliação Curricular (AC) — 40 % Entrevista de Avaliação de Competências (EAC) — 30 % Entrevista Profissional de Seleção — 30 % 12.1 — A Avaliação Curricular visa analisar a qualificação dos candi- datos, designadamente a habilitação académica ou profissional, percurso profissional, relevância da experiência adquirida e da formação realizada, tipo de funções exercidas e avaliação de desempenho obtida, valoradas da seguinte forma: AC = HAx25 %+FPx25 %+EPx35 %+ADx15 %, em que: HA = habilitações académicas; FP = formação profissional; EP = experiência profissional; AD = avaliação de desempenho. As designações HA, FP, EP e AD constituem fatores de ponderação da avaliação curricular, seguindo- se para a valoração dos diversos ele- mentos os seguintes critérios: a) Para o fator habilitação académica (HA): Habilitação literária legalmente exigida — 18 valores Habilitação superior à legalmente exigida — 20 valores b) Para o fator formação profissional (FP), considerar -se -ão as ações de formação enquadráveis na área de atividade específica, relacionadas com as exigências e as competências necessárias ao exercício da função, com limite de 20 valores: Sem formação — 0 valores Com duração igual ou inferior a 100 horas — 10 valores Com duração superior a 100 horas e igual ou inferior a 200 horas — 16 valores Com duração superior a 200 horas — 20 valores c) A experiência profissional (EP) terá incidência sobre a execução de atividades inerentes ao posto de trabalho e ao grau de complexidade das mesmas: Igual ou superior a 20 — 20 valores; Igual a 15 anos e inferior a 20 anos — 18 valores; Igual ou superior a 10 anos e inferior a 15 anos — 16 valores; Igual ou superior a 5 anos e inferior a 10 anos — 14 valores; Inferior a 5 anos — 12 valores. Só será contabilizado como tempo de experiência profissional, o correspondente ao desenvolvimento e funções inerentes à categoria a contratar, que se encontre devidamente comprovado. d) Avaliação do Desempenho (AD) — Relativa ao último período de avaliação, que corresponde ao último ano em que o candidato cumpriu ou executou atribuição, competência ou atividade idênticas às do posto de trabalho a ocupar, multiplicando- se por 4, de forma a ser expressa numa escala de 0 a 20 valores. Caso o candidato não possua, por razões que não lhe sejam imputáveis, avaliação do desempenho relativa ao período a considerar, o Júri atribuir- -lhe -á 2 valores, que corresponde ao valor mínimo estabelecido para a menção qualitativa de desempenho adequado previsto na alínea b) do n.º 4 do artigo 50.º da Lei n.º 66 -B/2007, de 28 de dezembro, alterada pelas Leis n.º 64- A/2008, de 31 de dezembro, n.º 55- A/2010, de 31 de dezembro, e n.º 66 -B/2012, de 31 de dezembro, aplicada aos serviços da administração autárquica com as adaptações constantes do Decreto Regulamentar n.º 18/2009, de 4 de setembro. 12.2 — A Entrevista de Avaliação de Competências, visa obter, através de uma relação interpessoal, informações sobre comportamentos pro- fissionais diretamente relacionados com as competências consideradas essenciais para o exercício da função. Para esse efeito será elaborado um guião de entrevista composto por um conjunto de questões direta- mente relacionadas com o perfil de competências previamente definido, associado a uma grelha de avaliação individual, que traduz a presença ou a ausência dos comportamentos em análise, avaliado segundo os seguintes níveis classificativos: Elevado — 20 valores; Bom — 16 valores; Suficiente — 12 valores; Reduzido — 8 valores; Insuficiente — 4 valores. 12.3 — A Entrevista Profissional de Seleção será avaliada conforme o descrito no ponto 11.4 do presente aviso. 12.4 — Ordenação Final (OF) = ACx40 % + EAC x 30 % + EPS x 30 %. 13 — Não podem ser admitidos candidatos que, cumulativamente, se encontrem integrados nas carreiras e categorias postas a concurso em regime de emprego público por tempo indeterminado, e, não se encontrando em mobilidade, ocupem postos de trabalho previstos no mapa de pessoal do Município de Anadia, idênticos aos postos de trabalho para cuja ocupação se publicitam os presentes proce- dimentos. 14 — Critérios de ordenação preferencial: Subsistindo o empate em caso de igualdade de valoração na ordenação final após a aplicação dos critérios de ordenação preferencial artigo 35.º da Portaria n.º 83- A/2009, de 22 de janeiro, alterada e republicada pela Portaria n.º 145 -A/2011, de 6 de abril, e nos termos da alínea b) do citado n.º 2, aplicar -se -ão os seguintes critérios de preferência na ordenação: 1.º Os candidatos com mais elevada classificação na Entrevista Pro- fissional de Seleção; 2.º Os candidatos com mais elevada média final da licenciatura. 3.º Os candidatos com menor idade. 15 — Os critérios de apreciação e ponderação a utilizar na aplicação dos métodos de seleção, bem como o sistema de classificação final, incluindo a respetiva fórmula classificativa, constam de ata de reunião do júri dos procedimentos concursais, sendo a mesma facultada aos candidatos sempre que solicitada. 16 — O júri poderá exigir aos candidatos, em caso de dúvida sobre a respetiva situação, a apresentação de documentos comprovativos das suas declarações. 17 — Os candidatos serão notificados, por uma das formas previstas no n.º 3 do artigo 30.º da Portaria n.º 83 -A/2009, de 22 de janeiro, alte- rada e republicada pela Portaria n.º 145 -A/2011, de 6 de abril. 18 — A lista dos resultados obtidos será afixada no Edifício Paços do Concelho de Anadia, junto à Secção de Pessoal e disponibilizada na sua página eletrónica em www.cm -anadia.pt. 19 — A lista unitária de ordenação final (numa escala de 0 a 20 va- lores), após homologação, será publicada na 2.ª série do Diário da República, afixada no Edifício Paços do Concelho de Anadia, junto à Serviço de Administração e Gestão de Recursos Humanos e disponibi- lizada na sua página eletrónica em www.cm -anadia.pt. 20 — Nos termos do disposto no n.º 1, do artigo 19.º, da Portaria n.º 83- A/2009, de 22 de janeiro, alterada e republicada pela Portaria n.º 145 -A/2011, de 6 de abril, o presente aviso será publicado na Bolsa de Emprego Público www.bep.gov.pt — no 1.º dia útil seguinte à presente publicação, na página eletrónica da Câmara Municipal de Anadia e por extrato, no prazo máximo de três dias úteis contados da mesma data, num jornal de expansão nacional. 21 — Em cumprimento da alínea h) do artigo 9.º da Constituição, a Administração Pública, enquanto entidade empregadora, promove ativamente uma política de igualdade de oportunidade entre homens e mulheres no acesso ao emprego e na progressão profissional, provi- denciando escrupulosamente no sentido de evitar toda e qualquer forma de discriminação. 19 de março de 2014. — A Presidente da Câmara, Engenheira Maria Teresa Belém Correia Cardoso.

 

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